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Linha  de pesquisa Conhecimento e Cultura do DMMDC
Grupo de Pesquisa Griô: Cultura Popular e Ancestralidade Africana

A Linha de Pesquisa Cultura e Conhecimento do DMMDC- Doutorado Multiinstitucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento/UFBA, os grupos de pesquisa: REDE-AFRICANIDADES e GRIÔ- Educação Popular e Ancestralidade Africana, reiteram o compromisso da organização do V CONGRESSO BRASILEIRO DE FILOSOFIA DA LIBERTAÇÃO ​e II ENCONTRO INTERNACIONAL DE FILOSOFIA AFRICANA: Movimentos Sociais Populares e Libertação, no povoado do Bonfim, no Kilombo Tenondé, BA, nos dias 19, 20 e 21 de setembro de 2017 conforme deliberação em assembleia do IV Congresso de Filosofia da Libertação. Considerando o contexto já tradicional dos encontros sobre Filosofia Africana acontecerem no Estado da Bahia, particularmente organizados pela REDE AFRICANIDADES, deliberou-se também a realização do II EIFA concomitante ao V CBFL.

O tema para o encontro surge do momento histórico que vivemos no Brasil e exige da Rede Filosofia da Libertação uma práxis crítica e criativa, um diálogo profundo e criterioso com o movimento social, um compromisso inequívoco com a construção de uma sociedade democrática e com os processos de libertação, frutos de uma ação ética consequente e de uma reflexão filosófica capaz de interpretar e intervir na realidade que vivemos/construímos. O convite à participação do V CBFL/II EIFA vem do desejo de juntos, encontrarmos soluções plurais e éticas, esteticamente includentes, politicamente comprometida com os diversos sujeitos epistêmicos como mulheres, negros/as índios/as, trabalhadores/as, homossexuais, transexuais, juventude, etc., refletindo sobre uma práxis ecológica, prazerosa, ética, estética, e culturalmente participativa, plena de ginga, mandinga, molejo, alegria e solidariedade.

O V CBFL e II EIFA, ousa colocar em perspectiva e em diálogo, ao mesmo tempo, três eixos: Filosofia da Libertação, Filosofia Africana e Movimentos Sociais Populares. O objetivo é promover o encontro, a exposição de ideias, as trocas culturais e artísticas, a produção coletiva do conhecimento e a cultura de solidariedade. Outro objetivo é a articulação dos inúmeros movimentos sociais populares. Desafio que encaramos nos organizando para interagir simultânea e coletivamente, interseccionalizando experiências e trajetórias. Obviamente não está excluído nenhum sujeito dos movimentos sociais populares, mas encontramos nesse universo uma proposta factível para eleger os(as) convidados(as) para o Evento.

Salientamos que o formato do V CBFL/II EIFA segue a tradição da construção colaborativa e comunitária do evento, tendo sua organização como fruto dos fluxos das redes que o constitui. Assim, nas comunicações, optamos por convidar acadêmicos, ativistas ou artistas para debater com os comunicadores. A escolha das apresentações de trabalhos têm o intuito de propiciar maior interação, intervenção e escuta entre os/as participantes que sugeriram trabalhos autorais para a coordenação do evento e promoveram a estruturação do mesmo. Prevemos ainda uma mesa temática para cada um dos três dias de evento, sempre a noite, cujos temas perfazem o título e tema do evento a partir de três convidados/as para cada momento. Desta feita, desejamos visibilizar os(as) autores(as) de livros afins ao Congresso. E mais, o festival de culturas com o encontro entre grupos como a Capoeira Angola, o Samba de Roda, música, poesia, dança e muitos outros inclusive talentos daqueles que nos brindarem com sua arte. Em todas as atividades almejamos contemplar acadêmicos, artistas e ativistas sociais locais e nacionais.

No V CBFL e II EIFA enfatizamos a importância de mantermos um diálogo profundo com o movimento social.  Tendo em vista a crise ética e política que vivemos no Brasil exigindo-nos nesta oportunidade a necessidade de encontrar ecos para o fortalecimento de uma sociedade democrática e engajada com os movimentos de libertação.

Desejamos a todas as pessoas o melhor evento.

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